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homeopata
dinamizando trauma com arnica.
faquireza
enfrentando este confinamento que é a rotina.
como
galhos de manjericão sendo macerados pelas mãos do mundo.
estar
entre a permanência e os acontecimentos de água.
ou
um satélite subúrbio, sucata espacial em órbita por aí.
nos
dias de hoje não basta apenas estar vivo
é
preciso
ombros
rígidos
ginasta
de argolas
babuíno
na selva de tungstênio.
já
que
todo
sistema nervoso coube dentro
de
uma instalação da Jana Sterback,
de
um poema da Stela do Patrocínio,
de
uma caixa de barbitúricos da Alejandra Pizarnik.
os
grafites e escrituras rupestres nas
paredes
dos órgãos respiratórios demonstram que
estamos
entusiasmados e, ainda, em estado de condutibilidade.
como
uma gata, andamos
por
entre os cacos de vidro sobre o muro
percebendo
que o apego pela transposição
é
o mesmo apego pelas rachaduras e fissuras
de
onde deságuam luminosidades.
bioarquitetura de ossos, insistências e inquietações
que não se acanha com abalos e tremores de placas tectônicas.
como uma amiga que se defende de um assédio
com a faca
de um açougueiro na mão e um poema na outra.